Carla Rebelo fala sobre Carreira Internacional na 5.ª Grande Conferência Liderança Feminina

9 Outubro, 2019

#GCLF19 Os segredos da carreira internacional

Na 5.ª Grande Conferência Liderança Feminina, Carla Rebelo, da Adecco, e Pilar Braga, da Brodies Segafredo Zanetti, vão conversar sobre os desafios de fazer carreira internacional e as principais aprendizagens que fizeram. É já no dia 25 de outubro, no Fórum Lisboa.

Vale ou não vale a pena fazer carreira internacional? Quais os principais desafios que se enfrentam? Quais as grandes aprendizagens que se fazem? O que se sente no regresso? Estas são as questões que as duas executivas vão debater.

Carla Rebelo trabalhou durante oito anos fora de Portugal e há quatro que voltou para Portugal. A primeira experiência internacional aconteceu aos 34 anos, quando estava na Randstad e foi convidada para ir para os headquarters na Holanda e foi lá que um head hunter a contactou e convenceu a embarcar para o Brasil para dar a volta à Kelly Services. Inicialmente, a sua vontade foi dizer que não, mas era a primeira vez que lhe ofereciam uma função de direção geral e Carla Rebelo avançou. O seu desempenho na Kelly Services deu nas vistas e foi convidada para a Hays. O facto de se tratar de uma multinacional com uma vasta experiência no recrutamento especializado, área que até então Carla Rebelo não dominava, levou-a a dizer que sim. Hoje reconhece que o que aprendeu na Hays a preparou para lançar a Spring em Portugal. Voltou para Portugal para liderar a Adecco e em 2018, os bons resultados que conseguiu – em conjunto com as suas equipas, como faz questão de reforçar – valeram-lhe dois prémios: Country of the Year, atribuído pela estrutura global da Adecco, e Prémio Gestor Ibérico pela Câmara de Comércio Luso-Espanhola.

Pilar Braga está há 25 anos no grupo Massimo Zanetti e hoje dirige a subsidiária britânica da marca, além de ser também membro do board. Quando se propôs para um desafio de carreira internacional contava ficar por Espanha a liderar as operações da Segafredo Zanetti. Em vez disso ofereceram-lhe o desafio de se mudar para o outro lado do mundo. E aquilo que inicialmente estava previsto ser um período de transição de cerca de dois anos transformou-se numa temporada de 7 anos na Austrália, para onde se mudou de armas e bagagens, em 2008, com o marido e as filhas pequenas. Hoje, é a managing diretor da Brodies Segafredo Zanetti no Reino Unido, subsidiária do grupo Massimo Zanetti, chefiando as operações a partir de Edimburgo. É ainda administradora não executiva no board desta multinacional italiana ligada à indústria do café, um produto que continua a achar fascinante e desafiante, mesmo ao fim de 25 anos de carreira no grupo. Entrou na Segafredo Zanetti Portugal em 1994, e era administradora delegada nacional quando abraçou o desafio de dirigir a filial australiana e neozelandesa da marca.

Fonte: Executiva.pt